3. A confissão das culpas

Se quiseres oferecer a Deus uma confissão irrepreensível, não recordes teus erros nos detalhes, mas suporta valorosamente as suas conseqüências.

Marcos o Asceta,
Sobre aqueles que se crêem justificados 153

Dos pecados passados nos vêm sofrimentos que trazem consigo o que é conatural a todo pecado.

Marcos o Asceta,
Sobre aqueles que se crêem justificados 154

Quando nos tornarmos partícipes do santo conhecimento prestaremos contas de todas as distrações, também das involuntárias. Diz o divino Jó: “Foi-me computada toda transgressão, também involuntária” (cf. Jó 14,17), e justamente.

Diádoco de Foticéia,
Discurso ascético 100

Toda confissão humilha a alma, mas há aquela que lhe ensina como foi justificada por graça de Deus, há aquela que lhe ensina como por causa da negligência de seu querer foi levada a julgamento.

Máximo o Confessor,
Sobre a teologia 5,62

A confissão pode dar-se de duas maneiras: a primeira é chamada de confissão porque com ela se rende graças pelos bens que nos foram dados; a segunda é assim chamada porque com ela se acusa e se examina aquilo que foi mal feito. Chama-se confissão tanto a enumeração dos bens divinos que recebemos, praticada na ação de graças, quanto a admissão da parte de quem é culpado do mal que foi feito. Uma e outra produzem humildade: humilha-se, de fato, tanto quem agradece pelos bens, quanto quem se examina sobre aquilo do qual é acusado; um se julga indigno dos bens recebidos, o outro, necessitado do perdão dos seus pecados.

Máximo o Confessor,
Sobre a teologia 5,63

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